Estudo da Metilação da Histamina Cerebral - Sangue Total - Lemos Laboratórios

O aumento da conscientização que o processo de metilação adequado é fundamental para a saúde mental e o lançamento de um novo ensaio laboratorial (Lemos Laboratórios – Juiz de Fora – MG) que permite uma análise mais adequada do estado de metilação do paciente, tornam muito importante um conhecimento mais aprofundado desse processo bioquímico biológico fundamental para a vida.

ATENÇÃO: KIT E FRETE NÃO INCLUSOS.

Outras informações

A histamina é uma amina biogênica presente em todo nosso organismo com múltiplas funções como neurotransmissor, regulação de temperatura, sono e vigília, vasodilatação, modula resposta imune, secreções e muitas outras funções, sendo necessária para o organismo.

Ela pode ser de origem endógena, produzida pelo nosso organismo por diversas células como mastócitos, basófilos entre outras, mas também de origem exógena, sendo absorvida por meio de alimentos ou produzida por micro-organismos presente nos alimentos e no organismo.

Apesar de sua importância, seus níveis devem ser adequados e tanto excesso como níveis baixos podem alterar várias funções metabólicas. Por isso existem duas enzimas que atuam na degradação da histamina que seriam a Diamina Oxidase (DAO) que atua extra-celular através da desaminação da histamina e a Histamina metil transferase (HNMT) que degrada a histamina intra-celular através da metilação.

A DAO esta presente em todo organismo, e encontrada em borda de escova no intestino para auxiliar na degradação da histamina ingerida e bacteriana. Quando a produção da enzima responsável pela degradação da histamina (DAO) é adequada, esses alimentos não causam problemas. No entanto, em casos de baixa produção ou redução de sua atividade enzimática, ocorre o acúmulo de histamina não degradada, que se liga aos receptores de histamina em nosso organismo, desencadeando uma ampla gama de sintomas em diferentes partes do corpo. Esses sintomas podem surgir minutos ou até mesmo horas após as refeições, especialmente quando há a combinação de alimentos com alto teor de histamina.

A intolerância à histamina pode ter origem genética ou ser desencadeada por fatores ambientais, como alterações na microbiota intestinal, medicamentos, doenças intestinais, alterações hormonais como na menopausa, infecções crônicas e má absorção de açucares.

Seus sintomas costumam ser confundidos com diversas doenças e muitas vezes o paciente é refratário a tratamentos. As manifestações são individuais, de acordo ao receptor, podendo ter enxaqueca, arritmia, diarreia, distensão abdominal, refluxo gastroesofágico, artralgia ou sintomas relacionados a qualquer parte do organismo já que a histamina é encontrada em todos os órgãos.

Para investigação de intolerância deve-se solicitar os seguintes exames:

Dosagem de Concentração de DAO
Através da análise de sangue do paciente, é possível medir a dosagem de concentração da enzima DAO e quando apresentar níveis reduzidos, a suplementação pode ser prescrita, devolvendo qualidade de vida ao paciente.

Capacidade de Degradação de Histamina pela DAO
Toda enzima precisa ter uma atividade enzimática adequada para conseguir cumprir suas funções. Quando esta for reduzida, mesmo com níveis adequados (que pode ser mensurado pelo exame acima citado), a degradação da histamina será comprometida de acordo ao percentual de ação da enzima.

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